Hão-de chorá-lo como se chora o filho único,
porque o Senhor morreu inocente.
1. Ouvi, ó Deus, a minha voz na aflição,
do temor dos inimigos defendei a minha vida.
Livrai-me da caterva dos malfeitores,
do bando dos que praticam a iniquidade.
2. Afiaram a língua como espada.
desferiram como setas palavras de ódio.
atirando à traição sobre o inocente,
ferindo de improviso, sem nada recear.
3. Obstinam-se no mal, combinam armar ciladas
e perguntam: “Quem nos verá?”
Maquinam iniquidades, ocultam planos bem pensados,
o íntimo do seu coração é insondável.
4. Deus, porém, atingiu-os com suas setas;
são feridos de improviso,
e a sua língua foi a causa da ruína.
Quem os vê meneia a cabeça.
5. Todos tiveram medo e proclamaram a obra de Deus
e reconheceram o que Ele fez.
Alegra-se o justo no Senhor e n’ Ele se refugie
e congratulem-se todos os homens rectos de coração.