Jerusalém, Jerusalém. A minha língua fique calada se não me recordar de ti,
1. Sobre os rios de Babilónia nos sentámos a chorar,
com saudades de Sião.
Nos salgueiros das margens,
dependurámos nossas harpas.
2. Aqueles que nos levaram cativos
queriam ouvir os nossos cânticos,
e os nossos opressores uma canção de alegria:
«Cantai-nos um cântico de Sião».
3. Como poderíamos nós cantar um cântico do Senhor,
em terra estrangeira?
Se eu me esquecer de ti, Jerusalém,
esquecida fique a minha mão direita.
4. Apegue-se-me a língua ao paladar,
se não me lembrar de ti,
se não fizer de Jerusalém
a maior das minhas alegrias.