1. Quando o Profeta chegar / à terra faminta de pão e de sol, / quando a justiça brotar / da terra regada de sangue e suor, / e quando a aurora romper / de longe trazendo a esperança no olhar… / Então eu irei, tu irás, / nós iremos soltar as fontes da paz.
Vem à festa dos pobres,
canta connosco a canção da paz,
vem, traz a tua dor, traz a tua voz. Vencerás!
2. Quando o Profeta falar / aos grandes da terra, aos fartos de pão. / Quando a esperança descer / ao peito dos fracos, da gente sem voz. / E quando a Promessa surgir / metendo no peito a força de crer... / Então eu irei, tu irás, / nós iremos cantar a libertação.
3. Quando o Profeta rasgar / os muros erguidos p’lo medo de ser. / Quando o dia brilhar / nos olhos molhados das almas sem véu. / E quando a verdade soltar / a vida que o peito não pode conter... / Então eu irei, tu irás, / nós iremos mudar as trevas em luz.
4. Quando o Menino nascer / no monte sozinho, na noite da paz. / Quando o Mistério se abrir / e a terra trouxer o fruto do Céu. / E quando a Palavra habitar / no mundo, ardendo em ânsias de amor... / Então saberei, saberás, / saberemos que o Sol não mais morrerá.